O renascimento da Biblioteca de Alexandria

A Biblioteca de Alexandria renasceu em outubro de 2002 para recuperar o manto de seu antigo homônimo.

Não é apenas um edifício de extraordinária beleza; ela também é um vasto complexo onde a arte, história, filosofia e ciência vêm juntos. Além disso, as inúmeras atividades que oferece fizeram-lhe um lugar aberto para a discussão, diálogo e entendimento https://www.bibalex.org/en/default.

O horizonte imperial da antiga Biblioteca de Alexandria rapidamente se expandiu para um escopo universal, tal como se refletia em sua coleção de livros para além do reino de seus governantes.

No Século III, a.C., por ordem de Ptolomeu Philadelphus, o poeta e bibliotecário Callimachus em Alexandria compilou o catálogo com as mais importantes obras da Biblioteca chamado Pinakes, ordenado com 120 assuntos.

Graças à imprensa de Gutenberg, a ideia de conhecimento universal trazida pela Biblioteca de Alexandria foi difundida pelo poder do livro impresso e, desde o final da Idade Média, encontrou expressão também em ideais de uma bibliografia universal, como a obra Bibliotheca universalis de Conrad Gesner, de 1545.

O ideal de universalização do conhecimento foi intensificado no Século XIX, com o Répertoire bibliographique universele de Paul Otlet e Henry La Fontaine, refletindo-se, por exemplo, em acordos internacionais formais para o intercâmbio de publicações entre instituições de diferentes países.

A Nova Biblioteca de Alexandria dedica-se a recuperar o espírito de abertura e erudição da Bibliotheca Alexandrina original. É muito mais que uma biblioteca.

Essa concepção está alicerçada pilares universalistas. O papel único da Biblioteca de Alexandrina centra-se em quatro aspectos principais, que procuram recapturar o espírito original da antiga Biblioteca de Alexandria. A nova Biblioteca de Alexandria aspira ser:

A janela do mundo para o Egito.
A janela do Egito para o mundo.
Uma instituição líder da era digital.
Um centro de aprendizagem, tolerância, diálogo e compreensão.

Além de integrar museus, bibliotecas universitárias e de arte do país, sua estrutura organizacional é composta por: a Biblioteca Principal (que pode conter até milhões de livros) e suas bibliotecas afiliadas: a Biblioteca Francófona, a Biblioteca Depositária e a Biblioteca de Mapas https://youtu.be/nwaBKZoWVgs?si=FulYut24RETfirnZ.

Também integra, desenvolve e administra seis bibliotecas especializadas:

A Biblioteca de Artes e Multimídia
A Biblioteca Taha Hussein para deficientes visuais
A Biblioteca Infantil
A Biblioteca dos Jovens
A seção de troca e arquivo
Biblioteca de livros raros e coleções especiais

A Biblioteca Alexandrina pretende ser: um centro de excelência na produção e difusão de conhecimento e ser um local de diálogo, aprendizagem e compreensão entre culturas e povos https://www.bibalex.org/en/Page/About.

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