A Sociedade Bibliográfica Brasileira (SBB) sabe que a visibilidade no Google é crucial para o sucesso de qualquer empresa no mundo digital.
Estar nas primeiras páginas do buscador significa atrair mais clientes, aumentar as vendas e construir uma marca forte. Por isso, queremos compartilhar com toda a nossa rede uma dica valiosa: a Mangools, a sua bússola para o topo do Google!
A Mangools é uma plataforma completa de SEO que te guia pelas águas turbulentas do marketing digital e te leva ao topo do Google, onde seus clientes te esperam. Com a Mangools, sua empresa pode:
Alcançar a primeira página do Google: Aumente sua visibilidade online e atraia mais clientes para o seu negócio.
Dominar o Google Maps: Apareça nos resultados de pesquisa local e seja encontrado por clientes que estão perto de você.
Gerar tráfego qualificado: Atraia visitantes que realmente se interessam pelo que você oferece e aumente suas chances de conversão e venda.
Impulsionar seu ROI: O SEO é um investimento, não um custo. A Mangools te ajuda a gerar mais leads e vendas, impulsionando seu retorno do investimento.
Dominar seu nicho de mercado: Deixe seus concorrentes para trás e se torne a referência em seu segmento.
Construir uma marca forte: Posicione-se como especialista e aumente a confiança e a credibilidade da sua marca.
A Mangools oferece tudo que você precisa para dominar o SEO:
Pesquisa de Palavras-chave: Descubra as palavras-chave que seus clientes estão buscando e otimize seu conteúdo para atraí-los.
Análise de Concorrentes: Espie as estratégias de SEO de seus concorrentes e aprenda com seus erros e acertos.
Backlinks Poderosos: Construa backlinks de alta qualidade para impulsionar seu ranking no Google.
Rastreamento de Posicionamento: Monitore seu desempenho em tempo real e acompanhe seu progresso nas SERPs.
Relatórios Detalhados: Obtenha insights valiosos sobre o seu público e o desempenho do seu site.
Comece hoje mesmo a sua jornada de sucesso com a Mangools!
Aproveite nossa oferta especial:
Teste grátis de 10 dias: Experimente todas as ferramentas da Mangools sem compromisso.
Descontos exclusivos: Assine um plano anual e economize até 40%.
Acesse agora e dê o primeiro passo para o topo do Google e do Maps:
A SBB está comprometida em ajudar seus membros a alcançar o sucesso online. A Mangools é uma ferramenta poderosa que pode te ajudar a alcançar seus objetivos de marketing digital.
Compartilhe esta publicação com seus colegas e amigos e juntos vamos dominar o Google!
Com a Mangools e o seu conhecimento, o sucesso online é inevitável!
O formato Vancouver é um sistema de referências bibliográficas que é amplamente utilizado em publicações científicas, médicas e de saúde. Ele é caracterizado pelo uso de números arábicos para identificar as referências no texto e por uma lista de referências numeradas no final do trabalho. O estilo foi criado em 1978, durante uma conferência do Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas (ICMJE), em Vancouver, Canadá.
A conferência foi organizada para discutir a necessidade de padronizar o sistema de referências bibliográficas em publicações médicas, contando com a participação de editores de revistas médicas, bibliotecários e pesquisadores de todo o mundo. No evento, os participantes discutiram as vantagens e desvantagens de diferentes sistemas de referências bibliográficas e chegaram a um consenso sobre a adoção de um novo sistema, que foi chamado de formato Vancouver.
O formato Vancouver foi adotado por um grande número de revistas médicas e científicas em todo o mundo. Ele é considerado um sistema de referência fácil de usar e bastante preciso.
Este é o manual do ICMJE para a preparação, redação, edição e publicação de trabalhos acadêmicos em periódicos médicos. Ele contém as diretrizes para formatar referências bibliográficas no formato Vancouver.
É com grande satisfação que trazemos hoje uma entrevista exclusiva com o fundador da Sociedade Bibliográfica Brasileira (SBB), o renomado professor doutor Eduardo Alentejo. Com uma trajetória marcada por sua atuação no Centro de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), o Prof. Dr. Alentejo compartilhará conosco sua visão sobre a criação da SBB, seus objetivos e desafios, além de suas expectativas para o futuro da sociedade.
Acompanhe essa conversa enriquecedora sobre biblioteconomia, ciência da informação e os esforços da SBB para promover o conhecimento e a reflexão no Brasil.
Cordialmente, Rodrias.
Prezado Rodrigo,
Uma oportunidade ímpar que você me proporciona, desde já muito obrigado.
Começaremos falando sobre a Sociedade Bibliográfica Brasileira (SBB). Você pode nos contar como surgiu a ideia de criar a SBB?
Sempre foi um sonho que alimentei desde a minha graduação e que ganhou força com a histórias de institutos de bibliografia e documentação como a britânica Bibliographical Society, fundada em 1892, o Instituto Internacional de Bibliografia, Bruxelas, em 1893 e o Centre de Synthèse Historique, na França em 1934. Mas, foi em 2016 que descobri o empreendimento de Félix Ferreira que na reforma da Bibliotheca Fluminense criou a Sociedade Bibliographica Brazileira, em 1886 cuja divulgação foi feita por muitos jornais do Rio de Janeiro e de outros estados. Algo inédito na história desses institutos principalmente porque previa o estímulo da leitura para todos de autores brasileiros. Para mim, uma inspiração que merecia ser resgatada.
Você disse em uma entrevista que a SBB tem como objetivo “promover a reflexão e a discussão sobre a biblioteconomia e a ciência da informação no Brasil”. Como a SBB pretende alcançar esse objetivo?
Primeiro, vale destacar que como pesquisador na área, tenho observado uma polifonia acerca de fundamentos e conceitos acerca dos vários domínios da biblioteconomia. A primeira delas é resultado do internacionalismo, caracterizado pelo bibliotecário sul-africano Peter Lor como influência de um país sobre outros. Por exemplo, a associação entre biblioteconomia e ciência da informação é um termo natural adotado nos Estados Unidos – Information and Library Sciences – sim, ciências no plural – e maior do que essa influência, temos o fenômeno da Ciência da Informação no Brasil apresentada ora como termo substitutivo da Biblioteconomia ora como disciplina ou metaciência da qual alguns situam a biblioteconomia. Esse internacionalismo acabou, ao menos nos cursos de graduação em biblioteconomia, reescrevendo a história do desenvolvimento do conhecimento por meio da biblioteca, do livro, do catálogo, da bibliografia, impondo-lhe a circunstância de algo que pertence a grande área desenvolvida pelos norte-americanos, a tal ciência da informação como entendimento que buscou suplantar a Documentação dos belgas Otlet e La Fontaine – intenção bem sucedida no próprio EUA e em países cujos problemas de educação, biblioteca e analfabetismo, por exemplo, são sistêmicos, como é o caso do Brasil. Depois de esclarecer isso, posso dizer que os objetivos da SBB para as comunidades de informação é contar histórias sobre o desenvolvimento do conhecimento por meio dos documentos, da bibliografia e claro, das bibliotecas e outros centros de cultura. Além disso, publicar artigos e livros que possam ser relevantes para apresentar a ordem e clareza das coisas, afinal, ao olhar a segunda lei da termodinâmica, a entropia reside no futuro. Temos que atuar já, agora.
A SBB tem uma série de atividades e iniciativas que contribuem para o seu objetivo. Quais são essas atividades e iniciativas?
Tal como ocorreu com a primeira SBB, de Félix Ferreira, a SBB se deteve em muitos planejamentos para atividades e publicações por falta de orçamento e restrições orçamentárias advindas do setor público, federal, estadual e municipal, que impediram o avanço de muitas de suas ações. Em 2023, tinha-se a expectativa de que, por meio de editais ou chamadas de bolsas de agências de fomento, conseguiria ter os recursos suficientes para colocar em prática:
1) constituição de revista eletrônica científica para a bibliografia e documentação;
2) editora de e-book para publicações do selo SBB;
3) instituir e manter a bibliografia corrente on-line especializada para a área;
4) instituir um congresso anual e nacional para apreciar o estado da arte da produção e profissão de bibliotecários e bibliógrafos;
5) criar cursos profissionalizantes em bibliografia, intelectual e material.
A despeito das dificuldades financeiras que foram ampliadas em 2023, conseguimos, por enquanto, atingir o segundo objetivo, já temos algumas publicações sob o selo SBB. Obviamente, uma tentativa de superar tais dificuldades é oferecer serviços e produtos bibliográficos cujos lucros poderiam ser aplicados para o engajamento dos demais objetivos.
O blog da SBB é um espaço importante para a divulgação de informações sobre a biblioteconomia e a ciência da informação. Como você avalia o desempenho do blog da SBB?
O blog é um canal de comunicação com a sociedade. A SBB se configura como um espaço para todos no sentido de que o resultado do trabalho bibliográfico é para aproveitamento da sociedade, de sua variedade e multiculturalidade. É pensar que a bibliografia e a documentação não são áreas subjugadas ao formalismo da Biblioteconomia e à Ciência da Informação, compreendidas como áreas acadêmicas que envolvem diplomação. É dizer, com isso, que qualquer pessoa é capaz de produzir informação por meio do trabalho bibliográfico para várias finalidades, tais como: atender à comunidade de prática a qual o sujeito pertence ou mesmo ao infoempreenderorismo que para a SBB é a capacidade de desenvolver rendas por meio dos conhecimentos seculares da bibliografia e documentação. Talvez seja essa a razão de o blog ser consumido também por pessoas comuns, não ligadas à academia.
Você também é autor de vários livros e artigos sobre biblioteconomia e ciência da informação. Como a sua produção científica contribui para o desenvolvimento dessas áreas?
Creio que o pouco que escrevi é fruto da reflexão em desenvolvimento sobre a história do desenvolvimento do conhecimento, do livro e documentos, das tecnologias intelectuais e bibliotecas. Isso demonstra a força que a bibliografia e a documentação exercem para os progressos e memórias dos saberes, constituindo-se, assim, como as ciências reais. Bibliografia e Documentação são ciências sociais que têm sustentado as comunidades de pesquisa pelos seus efeitos de controle da informação, continuidade do conhecimento registrado e garantia de seu acesso pelas futuras gerações.
Como a SBB pretende se relacionar com outras organizações e instituições relacionadas à biblioteconomia e à ciência da informação?
A cooperação é uma característica que está na gênese do trabalho bibliotecário e é a genética do bibliotecário. Algo observável desde Cleópatra à Documentação do Século XIX, desde as várias iniciativas de associação bibliotecária no início do Século XX aos Princípios de Paris em 1961 e desde o surgimento do formato MARC ao Programa de Controle Bibliográfico Universal, da IFLa/Unesco em 1977. Em qualquer época da história do conhecimento, a cooperação é a base destes e de tantos outros empreendimentos que se traduzem num fenômeno social nato ao trabalho bibliográfico: universalização do conhecimento. Na Era Digital, essa vocação se torna estreita e exige um relacionamento em busca da transferência tecnológica, da cooperação técnica e do intercâmbio da informação bibliográfica, livre de barreiras. Estas são as características que sustentam o relacionamento da SBB com outras instituições de ciência, memória, cultura, educação e empreendedorismo.
Quais são os desafios e oportunidades que a SBB enfrenta no Brasil atual?
Internamente, como observei acima, as dificuldades financeiras por falta de investimentos públicos, diminuição gradativa de editais e limitações de bolsas de pesquisa e de estudo são elementos acentuados no ano de 2023. Externamente, os desafios estão relacionados aos problemas de educação, analfabetismo, falta de perspectivas de futuro para jovens, como o primeiro emprego, acesso à memória cultural nacional e as restrições orçamentárias – públicas e privadas – para a educação e bibliotecas. Vale ressaltar que essas dificuldades não se configuram em desânimo ou impedimento para que a SBB busque, no que couber, atender à sociedade.
O que o professor Alentejo espera que a SBB alcance nos próximos 10 anos?
Eu espero que a SBB alcance essa longevidade e que continue a despeito de eu estar aqui. Espero que as gerações futuras mantenham a SBB de pé, atuante e que tenham a garra necessária para dar sua continuidade e a melhore, sempre.
Por fim, gostaria de lhe perguntar sobre o futuro da SBB. Quais são as suas expectativas para a SBB nos próximos anos?
O futuro da SBB é incerto, no futuro reside a entropia e a desordem das coisas. No entanto, como fatalidade, a universalização do conhecimento foi iniciada, é irreversível e um dia se cumprirá para a humanidade, espero que a SBB esteja lá para ser testemunha desse destino inexorável da humanidade: universalização do conhecimento.
A SBB compartilha com vocês uma excelente fonte de informações sobre a História da Medicina: a bibliografia da Biblioteca do Centro de História da Universidade de Nova York (NYU).
A bibliografia inclui livros, artigos, dissertações e outros materiais, divididos em várias categorias, incluindo história geral da medicina, história da medicina no Brasil e história da medicina em outras regiões.
A bibliografia é uma ferramenta valiosa para pesquisadores, estudantes e profissionais da área da saúde.
Bibliotecas e arquivos foram as primeiras fontes de informação para o processo civilizatório e para o desenvolvimento do pensamento científico, humanístico e cultural. Elas foram e continuam sendo fundamentais para o progresso humano. Na história da humanidade, muitas bibliotecas foram destruídas por vários motivos, dentre os quais, calar a boca de bibliotecários, bibliógrafos e da sociedade, impondo, no fim das contas, censura pré e pós coordenada. Peter Lor (2008), especialista em Biblioteconomia Internacional e comparada e na história das bibliotecas, defende que uma das maiores ameaças ao avanço do conhecimento e do progresso das bibliotecas é a censura imposta pelo Estado. A literatura científica aponta uma série desses casos e, junto a ela, há outra rica literatura sobre trabalhos que defendem a liberdade de expressão. É nesse debate científico que a SBB confere o direito de liberdade de expressão, cabendo às devidas ações conforme a legislação civil e penal em suas devidas providências às instituições de Direito executar os procedimentos legais quando as normas de ética, moral e das leis forem descumpridas. Nesse sentido, a SBB se posiciona CONTRA a PL 2630/20 por entender que a sociedade pode ter perdas imensas decorrentes de censuras que podem vir a acometer o direito ao livre pensamento, base fundamental para a pesquisa, arte, cultura e ciência, direito essencialmente humanista, base da profissão do bibliotecário no Brasil e em qualquer Estado democrático.
Abaixo, deixamos algumas referências:
ARENDT, Hannah. Homens em tempos sombrios. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
______. As origens do totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
______. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007.
BOBBIO, Norberto. Liberalismo e democracia. São Paulo: Edipro, 2017.
BOUDREAUX, Donald J. Menos Estado e mais liberdade: o essencial do pensamento de F. A. Hayek. Barueri: Faro Editorial, 2017.
BURKE, Edmund. Reflexões sobre a revolução na França. São Paulo: Edipro, 2016.
CHÂTELET, François (Org.). Histoire des ideologies: savoir et pouvir du XVIIIe au XXe siècle. Paris: Hachette, 1978.
DARNTON, Robert. Censores em ação: como os Estados influenciaram a literatura. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
FRIEDMAN, Milton; FRIEDMAN, Rose. Livre para escolher. Rio de Janeiro: Record, 2016.
HABERMAS, Jürgen. Mudança estrutural da esfera pública. São Paulo: UNESP, 2014.
JEDLOWSKI, Paolo. Memória e a mídia: uma perspectiva sociológica. In: SÁ, Celso Pereira de (Org.). Memória, imaginário e representações sociais. Rio de Janeiro: Ed. Museu da República, 2005.
LEVITSKY, Steven; ZIBLATT, Daniel. Como as democracias morrem. Rio de Janeiro: Zahar, 2018.
LIICEANU, Gabriel. Da mentira. São Paulo: Vide Editorial, 2014.
LIPPMANN, Walter. Opinião pública. Rio de Janeiro: Vozes, 2008.
MALINOWSKI, Bronislaw. Freedom and civilization. Nova York: Roy Publishers, 1994.
MENEZES, Djacir. Idéias contra ideologias: a revolução silenciosa nas universidades e a ramificação de suas teses. Rio de Janeiro: UFRJ, 1971.
NOELLE-NEUMAN, Elisabeth. A espiral do silêncio: opinião pública: nosso tecido social. Florianópolis: Estudos Nacionais, 2017.
SAKHAROV, Andrei D. Meu país e o mundo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975.
_____. Progresso, coexistência e liberdade intelectual. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1976.
TOCQUEVILLE, Alexis. O antigo regime e a revolução. São Paulo: Edipro, 2017.
TODOROV, Tzvetan. Los abusos de la memoria. Buenos Aires: Paidós, 2000.
“Correndo o risco de parecer sério demais, acrescentarei sete mandamentos aos bibliógrafos:
1. Seja honrado, e pense bem em sua vocação;
2. Seja humilde, e não despreze os detalhes;
3. Seja preciso, em pequenas e em grandes coisas;
4. Seja breve;
5. Seja claro;
6. Não tome nada por confiança, exceto em caso de necessidade, e mesmo assim, não sem dizer isso. Tem havido muitos bibliógrafos ruins e errar é humano;
7. Nunca adivinhe. Esteja certo de que será descoberto, e então você estará inscrito como um dos maus bibliógrafos, do que não há destino mais terrível”.
“Várias afirmações servem de ponto de partida: o inventário de documentos não pode substituir os próprios documentos, mas antes servir de testemunho da sua existência; toda a memória nacional baseia-se numa coleção nacional que necessita de um inventário metódico para uso público; à memória nacional a bibliografia faz um inventário sem emitir juízos de valor; este juízo virá oportunamente a definir o patrimônio bibliográfico de uma nação. Mostra-se então que os objetivos da bibliografia nacional, tais como foram definidos pelo Controle Bibliográfico Universal, fazem dela o testemunho privilegiado de uma parte da memória nacional e que, por razões econômicas, nem sempre cumpre plenamente o seu papel”.
O campo de estudos sobre Bibliografia tem ampliado o entendimento sobre essa área do conhecimento para além do senso comum ou do empobrecimento acadêmico que costuma orbitar entre a simples compreensão de compilação e uso de listas de livros.
Além disso, para muitos pesquisadores, em especial, os tratadistas italianos, alemães e franceses, a Bibliografia deve ser entendida como um dos setores do sistema de comunicação social, cuja natureza é movida nas contingências históricas e moldadas aos contextos de diferentes países.
No entanto, o fundamento essencial de que a Bibliografia é expressão da comunicação coletiva traz questões ainda não suficientemente estudadas acerca de sua origem e de suas potencialidades na Era Digital, expressando a necessidade de se descobrir por que e quando se originou e quem e por quê as sociedades sentiram necessidade de instrumentalizar o trabalho bibliográfico em produtos e serviços, continuadamente.
A SBB surge primeiro como um meta projeto de pesquisa sobre o vasto campo científico da Bibliografia. Numa perspectiva geral, visar dar continuidade de investigações no contexto do trabalho bibliográfico e especificamente visa compreender seu passado, os impactos e usos no presente e suas potencialidades para o futuro. Para tanto, considera a interdisciplinaridade com outros campos inerentes à Biblioteconomia e à Documentação, tais como: Bibliometria, História do Livro e das Bibliotecas, Paleografia, Cartografia, Tipografia, Biblioteconomia Internacional e Comparada etc., bem como com a Sociologia, Antropologia, Economia, Ciência da Informação e Computação.