SBB firma parceria com a Asian Library Association

Por Rodrias

Com grande entusiasmo, a Sociedade Brasileira de Biblioteconomia (SBB) anuncia uma nova e significativa parceria com a prestigiada Asian Library Association (ASIALA). Essa colaboração representa um passo importante na promoção da bibliografia e na construção de conexões em escala global.

Sobre a SBB:

Fundada em 2016, a SBB é uma organização dinâmica dedicada a promover a bibliografia como pilar fundamental do progresso científico. Nossa comunidade vibrante de profissionais, pesquisadores, bibliotecários, historiadores e administradores colabora em estudos e projetos que elevam continuamente o campo no Brasil.

Uma Parceria de Benefícios Mútuos:

Essa parceria permitirá à SBB apresentar o trabalho valioso da ASIALA à nossa extensa rede brasileira. Em troca, a SBB visa contribuir para o alcance e influência global da ASIALA. Através de iniciativas conjuntas e intercâmbio de conhecimentos, essa colaboração promete ser uma força motriz para o avanço da bibliografia em todo o mundo.

We extend our deepest gratitude to Dr. Sanjeev Kumar, Secretary General of ASIALA, for his warm reception and enthusiasm for this partnership. His vision and commitment to bibliography inspire and guide our work.

Mantenha-se Conectado!

Para saber mais sobre a SBB, visite nosso site: https://sociedadebibliograficabrasileira.wordpress.com/

Esperamos ansiosamente uma parceria frutífera e enriquecedora com a ASIALA!

#SBB #ASIALA #Parceria #Bibliografia #ColaboraçãoGlobal #CompartilhamentodeConhecimento

Mergulhando na Profundeza de “Baby Reindeer”: Uma Jornada Literária e Reflexiva

por Rodrias

Baby Reindeer, o aclamado livro de Richard Gadd, não se limita a ser apenas uma peça teatral: é uma profunda exploração da psique humana, tecida com humor ácido e drama visceral.

Na obra, Gadd nos convida a acompanhar a jornada de um homem atormentado por um passado traumático, onde um encontro casual se transforma em um pesadelo de obsessão, ilusão e as consequências devastadoras de um único erro.

Uma Jornada Literária Inquietante:

Baby Reindeer não é uma leitura fácil. Gadd nos guia por um labirinto de pensamentos fragmentados e emoções intensas, confrontando-nos com temas como abuso sexual, paranoia e a fragilidade da mente humana.

O livro exige do leitor um mergulho profundo na psique do protagonista, em suas motivações e na forma como ele lida com o trauma. É uma jornada literária inquietante, mas também recompensadora, que nos convida a refletir sobre os limites da empatia, a natureza da justiça e o poder da arte para curar.

A Bibliografia como instrumento de Cura:

Baby Reindeer também nos convida a refletir sobre o papel da bibliografia como instrumento de cura e autoconhecimento. A literatura, em suas diversas formas, pode ser um refúgio para aqueles que enfrentam traumas e dificuldades emocionais.
Através da leitura, podemos encontrar personagens que compartilham nossas experiências, histórias que nos inspiram e perspectivas que nos desafiam a repensar o mundo ao nosso redor.

Um Livro Essencial para Leitores Reflexivos:

Baby Reindeer é um livro essencial para leitores que buscam uma experiência literária profunda e desafiadora. É uma obra que nos convida a confrontar nossos próprios demônios e a refletir sobre as complexas questões da natureza humana.

Se você está buscando um livro que te faça pensar, sentir e questionar, Baby Reindeer é a escolha perfeita.

Lembre-se: A leitura de Baby Reindeer pode ser um gatilho para aqueles que sofreram traumas semelhantes. Se você precisar de apoio, procure um profissional de saúde mental qualificado.

Bibliographical Society of America (BSA)

por Rodrias

In honor of March, National Librarian Month in Brazil, the Brazilian Society of Librarians (SBB) is helping to promote the journal “The Papers of the Bibliographical Society of America”.

Here are some of the key titles available in the new issue:

“Shakespeare by Touch: Tactile Reading and N. B. Kneass Jr.’s Merchant of Venice (1870)” by Taylor Hare
“Black Bibliography: The Publication History of The Adventures and Escape of Moses Roper, from American Slavery, 1837-1849” by Bruce E. Baker and Fionnghuala Sweeney
“Historical Shelfmarks & Institutional Provenance Research: Reconstructing the University of Virginia’s Rotunda Library” by Samuel V. Lemley, Neal D. Curtis, and Madeline Zehnder

https://mailchi.mp/bibsocamer/pbsa-march2024?e=3d727c1e19

Bibliografia sobre História da Medicina

Por Rodrias

A SBB compartilha com vocês uma excelente fonte de informações sobre a História da Medicina: a bibliografia da Biblioteca do Centro de História da Universidade de Nova York (NYU).

A bibliografia inclui livros, artigos, dissertações e outros materiais, divididos em várias categorias, incluindo história geral da medicina, história da medicina no Brasil e história da medicina em outras regiões.

A bibliografia é uma ferramenta valiosa para pesquisadores, estudantes e profissionais da área da saúde.

Clique no link para acessar a bibliografia:

https://nyamcenterforhistory.org/category/bibliography/

#SBB#Biblioteconomia#CiênciadaInformação#HistóriadaMedicina#NYU

ESPECIAL: CORONAVIRUS

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Foto por Markus Spiske em Pexels.com

A SBB, como tantos outros grupos de estudos, teve suas atividades específicas temporariamente suspensas devido à pandemia do novo coronavirus. No entanto, nos voltamos agora para as atividades de informação acerca do andamento do combate ao vírus no Brasil e no mundo. Pensando em continuarmos com o nosso objetivo humanístico de bibliotecários, de levar informação concreta e livre de fake news para o máximo possível de pessoas, inauguramos a aba ESPECIAL: CORONAVÍRUS aqui no site, no menu principal.

Neste espaço, disponibilizaremos a documentação sobre o coronavírus de fontes primárias, secundárias e terciárias, como uma bibliografia online do tema. O trabalho se baseia nas fontes e dados oficiais, bem como em estudos publicados em revistas científicas renomadas na área da infectologia e especificidades afins. Além disso, faremos pequenos posts mais frequentes, nossos boletins informativos, sobre assuntos relacionados às bibliotecas e sua luta contra o coronavírus.

Divulgação do 1º Ciclo de Palestras em Bibliografia e Documentação pela UNIRIO

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A Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) está divulgando nosso evento!

Evento aconteceu nos dias 22 e 23 de outubro de 2018 http://www.unirio.br/news/ciclo-de-palestras-debatera-bibliografia-e-documentacao.

Bibliografia na era digital, práticas científicas da documentação e o ensino na área foram assuntos abordados cientificamente no Ciclo de Palestras em Bibliografia e Documentação, o primeiro do Brasil.

A participação da Professora Ana Virgínia, docente da UNIRIO e então diretora na Fundação Biblioteca Nacional, foi fundamental para o estabelecimento da memória científica da Biblioteconomia brasileira, destacando a Bibliografia e Documentação como pilares da profissão e práticas dos bibliotecários do passado e do presente. Outro destaque é da Bibliotecária Heloísa Ottoni, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas – CBPF. A bibliotecária demonstrou o papel fundamental da Documentação para o desenvolvimento científico e das bibliotecas e bibliografias especializadas para os cientistas de todo o mundo. O Professor Carlos Henrique Juvêncio, da UFF, consolidou o tema do evento com sua apresentação que relacionou o trabalho bibliográfico demonstrando a Documentação de Paul Otlet como uma marco para o aperfeiçoamento da Bibliografia. A bibliotecária Márcia Valéria Brito Costa, da Biblioteca Central da UNIRIO, exemplificou a aplicação da bibliografia e da pesquisa bibliográfica e histórica no plano da o acervo da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, UNIRIO Veja a Programação.

Também ocorreram palestras dedicadas à Bibliografia Física (Material e analítica), como destacada pelo bibliotecário e mestre em História Social, Gabriel Alves, que abordou as  funções das iluminuras nos primeiros manuscritos medievais e suas análises em meio digital. O bibliotecário Thalles Siciliano demonstrou as várias aplicações da Bibliografia Material na era digital. Em importante fundamento da Bibliografia, o bibliotecário e mestre em Memória Social, Jayme Pinho nos brindou com reflexões sobre  Bibliografia no campo da Memória Social, demonstrando o papel social de longevidade do conhecimento coletivo.

Vale destacar as duas oficinas ocorridas durante o evento. O bibliotecário e especialista em Biblioteconomia Escolar, Rodrigo Señorans, abordou o planejamento bibliográfico e salientou a fundação da SBB como instituto científico dedicado à Bibliografia e Documentação. A especialista em editoração e bibliotecária, Luiza Karft, enfatizou a era digital como imperativa para o futuro da bibliografia comercial editorial.

Com a avaliação realizada pela equipe da organização, nos meses após o evento, podemos destacar que bibliotecários, estudantes e o público em geral puderam atualizar seus conhecimentos e perceberem as potencialidades na era digital de empreendimentos em trabalhos bibliográficos.

Nós da SBB somos muito gratos aos palestrantes e por sua disponibilidade e sentimento universalista de compartilharem seus conhecimento, com isso, crescemos todos. Obrigado.BANNER SBB

1º Ciclo de Palestras em Bibliografia e Documentação

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É com muito prazer que divulgamos o folder com a programação do “1° Ciclo de Palestras em Bibliografia e Documentação” organizado pela Sociedade Bibliográfica Brasileira. O evento ocorrerá nos dias 22 e 23 de outubro de 2018, na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), no auditório Técio Pacitti. As inscrições serão feitas na hora. Para mais informações, entrem em contato conosco: sbbrasileira@gmail.com. Aguardamos a participação de todos vocês!

Pequenos apontamentos sobre a Bibliografia

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Charles Victor Langlois

Em 1896, o historiador Charles Victor Langlois, em sua obra ‘Manuel de Bibliographie Historique’, apresenta a seguinte definição de Bibliografia: parte da ciência dos livros que trata sobre os repertórios e que fornece os meios para a busca de informação sobre as fontes. Tal definição distingue as bibliografias comerciais, dos livreiros, daquelas de natureza científica, que têm por finalidade oferecer informação para estudiosos. Tal sentido de Bibliografia permanece presente em quase todas as definições ainda vigentes em nossos dias. O sentido de Bibliografia como sendo parte da Documentação que se ocupa dos textos impressos, multigrafados, é mais uma etapa da evolução que passou a Bibliografia. Quando a Bibliografia ainda permanece com o sentido de ciência dos repertórios diante do surgimento de novas disciplinas na metade do Século XX: biblioteconomia e paleografia, por exemplo, o exponencial crescimento dos volumes documentários, dos suportes e do crescimento da ciência, a necessidade de controle da informação foi igualmente exponencial, surgindo ai a Documentação como sendo a disciplina de âmbito geral (REYES GÓMEZ, 2010, p. 41, tradução nossa).

Circunstâncias para o estudo em Bibliografia e Documentação

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Ao longo da história, a utopia de acesso a todo o conhecimento numa plataforma singular foi alimentada nos sonhos humanos. Verifica-se desde a Biblioteca de Alexandria com o catálogo Pinakes, contendo 120 assuntos; pelas inúmeras bibliografias ‘universais’ e catálogos coletivos nacionais, da Idade Média à Modernidade, como é caso da primeira bibliografia de caráter geral: “Bibliotheca universalis” de Konrad Gesner, arrolando 15.000 livros que foram classificados alfabeticamente pelo prenome dos autores com a clara intenção de reunir, senão toda, a maior cobertura de assuntos disponíveis nos livros escritos em latim, grego e hebraico, e a primeira Bibliografia Nacional, Grã-Bretanha, elaborada por John Bale, sendo um repertório de livros escritos por autores de um só país: “Scriptorum ilustriu Maiors Brytannie, quam nune Angliam & Scotian uocant: Catalogus”. Estimulado principalmente pela invenção de Gutenberg, tal sonho atravessou os séculos, alcançou e inspirou visionários de um mundo marcado por revoluções culturais, políticas, científicas, tecnológicas que ainda persistem em modificá-lo de algum modo. Sociedade da Informação e Sociedade do Conhecimento são denominações recentes que aparecem com frequência na mídia e nas mais diversas esferas, do acadêmico ao puramente coloquial. Essas expressões referem-se ao fenômeno do crescimento vertiginoso da quantidade de informações circulantes com uma dinâmica imparável. Furedi (2015, não paginado, tradução nossa) argumenta que com as mudanças tecnológicas, sobretudo, o advento das tecnologias da informação e comunicação, a sociedade estaria se afogando em uma enxurrada de informações trazidas pelo ritmo frenético da mudança tecnológica e acrescenta que “um passeio pela história, no entanto, nos mostra que essas preocupações não são novidade”. Pode-se dizer que, o advento dos tipos móveis de Gutenberg foi o marco para a escalada da ‘explosão da informação’. Concomitante a este fenômeno, os modos de buscar e consumir informação dos grupos humanos têm sido modificados pela exposição à informação e pelos processos de sua transferência. Na década de 1950, Bradford cunhou o termo ‘caos documentário’, expressando a necessidade de se haver mais esforços coletivos para problemas de informação através da organização e controle da informação. Ao fim da década de 1980, Wurman (1989) trouxe a noção de ansiedade da informação relacionada com a explosão informacional capaz de gerar patologias agonizantes, inibindo, por exemplo, a capacidade criativa individual ou coletiva. Com o advento das tecnologias baseadas em rede de computação, percebe-se uma mudança radical nos sistemas de transferência de informação. Se a abundância de documentação já existente podia produzir efeito de frustração para estudiosos e pesquisadores que queriam descobrir tópicos de seus interesses, a irrupção da nova mídia baseada em rede só contribuiu para o problema. A cada ano, centenas de milhares de livros, artigos, teses de doutorado, relatórios, páginas da web etc. são criados, e a documentação convencional sofre mudanças ou substituições de formatos, causando uma sensação de perplexidade e desamparo entre aqueles que buscam velocidade e eficiência na obtenção de informações (CORDÓN GARCÍA; LOPES LUCAS; VAQUERO PULIDO, 2001). Nesse aspecto, a sobrecarga da informação não está limitada apenas aos sistemas de informação, traz em si questões sociais capazes de comprometer o próprio avanço do conhecimento, seja pela dispersão de dados ou pela dificuldade de o sujeito manter-se informado, e nisso, residem ainda os problemas inerentes à formatação dos caminhos neurais humanos (CARR, 2010). Na Era Digital, por exemplo, a exposição excessiva a dados pode oferecer a sensação de disponibilidade total; contudo, isso pode causar ansiedade por mais informação (CASE, 2012). Furedi (2015, não paginado), em sua analogia da Era Digital à Era da Distração, argumenta que: “o ritmo frenético da mudança tecnológica torna difícil, se não impossível, concentrar-se em livros e textos desafiadores”. No campo da comunicação científica, Mueller e Santos (2000) destacam que no berço de estudos na área da informação, o tema comunicação científica foi explorado por métodos quantitativos, como por exemplo, nos estudos de citação, e com o tempo, foram a eles acrescidos de métodos da Sociologia da Ciência, o que permitiu tratar a ciência como fenômeno mensurável. No entanto, o conhecimento científico depende da acumulação de sua literatura por meios lógicos de aceitação coletiva e colaborativa, organização permanente, armazenamento e transferência. Isso expressa também que o acúmulo na comunicação em ciência em si representa relativa sobrecarga de informação, seja em canais formais ou informais de comunicação. E quanto maior é a produção dos registros do conhecimento, maior se torna a necessidade de oferta de serviços e produtos elaborados pelo trabalho bibliográfico, o que faz da Internet, e tudo que há nela, por exemplo, uma fonte a mais para a Bibliografia e a Documentação. Pois, como Peter Drucker (1999) já havia observado ao fim do Século XX, a experiência humana com a Tecnologias da Informação e Comunicação demonstra que elas são maiores produtoras de dados e não de informações, úteis para tomadas de decisão. Partindo da noção de uso da informação, trocamos, difundimos e consumimos informação a todo momento e há muito a ser pesquisado nesse sentido. No início do Século XXI, as bases de dados em linha se multiplicaram e as bibliotecas digitais cresceram exponencialmente, difundidas mediante modelos operacionais como tentativas de colmatar o fosso digital e limitações físicas de acesso a informações. No entanto, nenhum modelo de biblioteca digital pode ser considerado definitivo, nenhuma base de dados pode ser considerada completa, nenhum sistema de recuperação da informação se demonstra totalmente eficaz. Mesmo diante da evolução de tecnologias Web, a constante modificação dos usos e o emprego de novas tecnologias ditam novos versionamentos funcionais; desse modo, influenciando comportamentos de busca e consumo entre suas comunidades de utilizadores. Além disso, a literatura especializada concebe empreendimentos em gestão da informação como condição para se endereçar os melhores esforços de tomadas de decisão ou quaisquer outros usos da informação. Essas e outras inquietações do Século XXI refletem antigas questões; prioridades do trabalho bibliográfico, que acompanham quaisquer mudanças inerentes à natureza dos sistemas de informação. Se as constantes mudanças da comunicação da informação tiveram o trabalho bibliográfico como uma necessidade social, questões de quantidade e qualidade foram ampliadas na Era Digital. Os problemas de informação permanecem inerentes à inflação de dados correntes nos contextos de seu uso, e potencializados com a mudança do ambiente informacional, pós advento da Web 2.0. Os alardes relativos à sobrecarga da informação fecundaram, dentre outras, noções como caos documentário, explosão da informação, ansiedade da informação, mensuração da ciência e mais recentemente Big Data. Desde então, proporcionalmente, o trabalho bibliográfico parece ter sido empregado à busca de solução em quaisquer contextos de sistemas informacionais; e o documento, em todas possíveis arquiteturas e formatos, aguarda seus utilizadores. O percurso histórico do acúmulo documental e a sobrecarga da informação também indica que a Bibliografia e a Documentação permanecerão necessárias, levando aos horizontes do uso da informação tantos outros assuntos que caracterizam o presente e o futuro do trabalho bibliográfico. Todavia, os valores atribuídos à informação evidencia que a humanidade continuará a buscar a quimera de ter acesso a tudo em um único lugar. É em todo esse contexto que os estudos no campo da Bibliografia e Documentação continuam a ser atuais. O futuro do trabalho bibliográfico continuará a desenvolver-se na seguinte proporção: quanto maior o valor social à informação maior se exigirá instrumentos e produtos que possam tanto representar a informação quanto recuperá-la, tendo como essenciais a disponibilidade de informação e o controle bibliográfico como condições em torno do processo de conhecimento que se destina ao uso da informação.

Referências

CARR, Nicola G. The Shallows: What the Internet is Doing to Our Brains. New York: W. W. Norton, 2010.

CASE, Donald O. Looking for information: a survey of research on information seeking, needs, and behavior. 3rd ed. London: Emerald Group, 2012.

CORDÓN GARCÍA, José Antonio; LOPEZ LUCAS, Jesus; VAQUERO PULIDO, José Raul. Manual de investigación bibliográfica y documental: teoría y práctica. Madrid: Pirámide, 2001.

DRUCKER, Peter. Desafios gerenciais para o século XXI. São Paulo: Pioneira, 1999.

FUREDI, Frank. Information Overload or a Search for Meaning? The American Interest, [S. l.], 2015.

MUELLER, Suzana Pinheiro Machado; PASSOS, Edilenice Jovelina Lima (Org.). Comunicação científica. Brasília, DF; Universidade de Brasília, 2000.

WURMAN, Richard Saul. Information Anxiety. New York: Doubleday, 1989.