Ao abordar o tema ‘o futuro do patrimônio bibliográfico ibero-americano na era digital’, necessariamente incluímos suas discussões no assunto herança intelectual, refletindo nossas diversidades culturais, identidades e memórias, em infinidades meios de registros.

Patrimônio bibliográfico nesse sentido é uma evidência do processo de universalização do conhecimento; exatamente por estar em constante organização, preservação e disponível para acesso pela sociedade e conservado às futuras gerações, sobretudo, por meio das Bibliotecas Nacionais.
Em tempos de rápidas e novas mudanças tecnológicas, sobretudo, na Web, podemos perceber oportunidades e desafios para as Bibliotecas Nacionais em suas funções de Agência Bibliográfica Nacional.
Oportunidades porque no histórico ibero-americano, a cooperação técnica entre bibliotecas e a transferência tecnológica se fortaleceram ao longo do Século XX, ensejando associações profissionais e constituição de redes de conhecimento, evidentemente, compartilhando boas práticas em consonância com os ideais de universalização do conhecimento, principalmente aqueles expressos no Programa Controle Bibliográfico Universal.
Desafios sempre existiram e de algum modo têm impactado o percurso das Bibliotecas Nacionais em sua missão de memória e guarda do patrimônio intelectual. Em meio a crescentes restrições orçamentárias e a mudanças tecnológicas no ambiente digital, as Agências Bibliográficas Nacionais são desafiadas para manterem suas atividades com eficácia e seus produtos e serviços relevantes para seus países.
É o que se pretendeu com o evento no segundo dia do mês de agosto de 2025; magnífico pela qualidade dos palestrantes do Brasil (Ana Virgínia Pinheiro), Argentina (Analía Fernández Rojo), Portugal (Adália Guerreiro), Espanha (José Luis Gonzalo SánchezMolero), Peru (Cristina Milagros Vargas Pacheco) e México (Gerardo Zavala Sánchez).
Além de tudo, é necessário destacar o empenho do Instituto Cervantes em manter tais discussões fortalecidas, ao longo do tempo, das quais a Sociedade Bibliográfica Brasileira aprecia e compartilha.
E tudo porque, a universalização do conhecimento é o destino inexorável da humanidade.
Por Eduardo Alentejo
Esse evento foi maravilhoso! Que venham mais debates sobre o assunto.
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Obrigado. Com certeza!
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